Um dos momentos, durante a gestação, mais esperado pelos pais é realizar o ultrassom.
Com o ultrassom é possível que o médico avalie a saúde do bebê em cada fase e identifique possíveis modificações.
O ultrassom na gestação tem objetivos característicos para cada etapa e pode ser realizado pelo menos uma vez a cada trimestre.
No primeiro trimestre da gestação, o mais comum de realizar é o ultrassom transvaginal ou endovaginal. A sonda transvaginal ao entrar em contato com a vagina da gestante não prejudica o embrião e os tecidos que o envolve e, permite visualizar os órgãos internos da cavidade pélvica.
Através desse exame é possível:
- Descobrir o tempo da gestação;
- Visualizar se o embrião está dentro do útero;
- Avaliar se a placenta é normal para a continuidade da gestação;
- Acompanha o crescimento e o batimento cardíaco do bebê;
- Ajuda a descartar a possibilidade de acontecer um aborto espontâneo.
Além do exame transvaginal inicial, deve-se realizar o morfológico do primeiro trimestre, que deverá ser avaliado entre 11 semanas e 13 semanas e 6 dias, quando o comprimento do feto ( cabeça-nádega) é entre 45 e 84 mm.
Ela tem o propósito de procurar se há algum indício de alterações genéticas fetais e alterações estruturais graves e precoces do bebê, através de uma análise da Translucência Nucal (TN), do Osso Nasal (ON) e do Ducto Venoso (DV).
É nesse momento, que associado a uma avaliação do histórico da mãe, é possível identificar possíveis riscos de trissomias do 21 (Síndrome de Down), do 18 (Síndrome de Edwards) e 13 (Síndrome de Patau).